sábado, 15 de fevereiro de 2014

Saudade...


A verdade é que só sentimos saudade de quem gostamos. Você não sente a menor falta da sua vizinha chata e nem do seu tio fofoqueiro e reclamão e muito menos daquela prima intrometida.
E acredito que saudade de quem já se foi é bem mais fácil de ser conformada e contida do que a saudade de quem escolheu viver longe de você.
Não estar presente, não interagir, não tocar e não saber se quer se está bem, é muito triste.
E não há forma mais pura de sanar a saudade a não ser pelo contato, contato pessoal, abraços, pele com pele.
Imagens, lembranças de vários momentos bons são inevitáveis, e é uma pena que neste momento as lembranças são as únicas coisas que sobraram...


Entre Palavras Um s2, escrito 11/05/2013
Imagem: Google

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A responsabilidade tomada pela certeza do individualismo

Há exatos três anos escrevi sobre a responsabilidade ao se fazer uma escolha. E mesmo acreditando que podemos mudar de ideias e pontos de vista, hoje volto a refletir os mesmos pontos e chego a conclusão que minhas ideias são ainda as mesmas.
Ainda acredito na responsabilidade ao se tomar uma decisão, pois independente da decisão a ser tomada envolvem diversas pessoas. Acredite, até sua tia idosa de quinto grau será afetada por suas escolhas. E isso se aplica aos mais diversos temas, como: violência, educação, família, economia e acima de tudo quando o assunto envolve relacionamentos.
Hoje gostaria de falar sobre as decisões em relacionamentos quando uma das partes resolvem tomar decisões achando ter certeza pela outra parte. Exemplo (usando nomes fictícios) João e Eduarda estão em um relacionamento de anos até que João conhece Laura e com ela resolve cometer o temível adultério. João resolve então terminar com Eduarda diante da traição. Mas como saber que essa decisão foi realmente acertada? Como saber que o sentimento talvez não fosse maior e que talvez a traição não pudesse ser perdoada pela Eduarda? Mas João tinha a "certeza" de que seria melhor para Eduarda e que apesar de todo sofrimento que a situação poderia ser superada. Eduarda sofre com o término, não aceita a decisão e mesmo depois de muitos anos ainda sente ao lembrar da decisão tomada individualmente na relação do passado.
Não quero dizer que todos devem ficar presos aos seus relacionamentos e nem contestar a traição do rapaz. Mas gostaria de propor a reflexão de que no momento que João decide trair Eduarda, uma série de consequências surgem. João coloca sua relação a prova, provoca sofrimento para Eduarda e para si mesmo, e talvez faz criar falsas expectativas em Laura, sem contar em ambas famílias, cachorros e papagaios e tia-avós de quinto grau que sempre vão perguntar pelo ex-parceiro na reuniões familiares. Entende?
Ainda acho que tudo deve ser refletido e que nossa felicidade deve prevalecer sobre cada decisão. Pode ser que mesmo separados João e Eduarda continuem se gostando por anos a fora. Mas foi a decisão de João que achava ter certeza sobre o que seria bom para os dois que colocou tudo a perder. E pode também ser que o orgulho ao achar que sempre esteve certo, que vai fazer os dois perderem tempo separados, desperdiçando tempo na procura da felicidade.
Pense nisso...


Entre Palavras um s2, escrito 09/05/2013

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Terapia da Madrugada

Queria falar das alegrias de uma vida tranquila. Mas por falta de inspiração falarei aqui sobre os inúmeros sentimentos de uma vida normal e muitas vezes rotineira. Escrevo para desabafar, para gritar internamente aquilo que não consigo internalizar e aceitar. Escrevo aquilo que sinto, que vejo, que sei e participo. Não escrevo para fugir da realidade e sim para realizar ainda mais o que já foi vivido. Não trago personagens reais, os problemas, conflitos e porque não soluções, elas sim são reais, apenas seus nomes reais são camuflados, para não causar discórdia, ainda mais discórdia.

Ter a sorte de encontrar um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida, hoje se mistura a outros sentimentos, todos interligados a frustração de uma vida rotineira, de dias cansativos, preenchidos pela cobrança. Oh cobrança que dilacera a alma, pesa os ombros e escorre em lágrimas! Nem sempre a relação é só felicidade, alegrias e prazeres. Quando duas almas se encontram podem não compartilhar de tanto amor e compreensão como nos contos de fadas.
Vivendo e aprendendo e para isso estamos aqui, para falar ao vento aquilo que aprendemos com a dor e alegrias da mistura de sentimentos. Para compartilhar aquilo que só a alma sabe explicar! Para gritar ao vento, aquilo que só gritamos dentro de nós...
Amor, amizade, sexo, alegrias, tristezas, trabalhos, medo, sonhos, ilusões, desilusões, rotina, uma mistura de tudo pretende ser o conteúdo desses textos. Quase um tratamento psicológico que vai ajudar a mim e espero poder ser entendido por você também. O diário de um adulto começa aqui.


Entre Palavras Um s2, 17/03/13 às 23:39

O Início

Inicio aqui um sonho antigo. O sonho do desabafo entendido por tantos, da publicação de momentos inexplicáveis. Inicio aqui uma série de textos sobre sentimentos, relações, rotinas e pensamentos que nem sempre podemos guardar conosco. Inicio uma série de textos que me motivam a desabafar sobre o que sinto, sobre o que me falta e sobre o que me sobra.

Como alguém que desabafa em uma terapia, nem sempre todos os momentos tem lógica para quem escuta (e neste caso, para quem lê) mas tudo é sempre carregado de muito sentimento.
São textos feitos de coração por alguém que quer dividir o que pensa. Quero mostrar o que vejo, sob meu ponto de vista e também sob o ponto de vista de pessoas que me cercam, quero mostrar as diferenças e nos fazer pensar sobre a diversidade humana.
Inicio aqui um sonho na esperança de um futuro bom!


Entre Palavras um s2, 04 fevereiro 2014